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2 estados brasileiros disputam um dos destinos mais paradisíacos do Brasil

Por Pedro Silvini
20/12/2025
Em Geral
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Chapada dos Veadeiros

(Reprodução/TripAdvisor)

Um dos cenários naturais mais visitados da Chapada dos Veadeiros, no Centro-Oeste do país, tornou-se o centro de uma disputa judicial entre Goiás e Tocantins. Uma área de 12,9 mil hectares, que abriga o Complexo do Prata e outras atrações de cânions e poços de águas cristalinas, está com sua posse questionada após o governo goiano apontar um erro histórico na demarcação da divisa entre os dois estados. O caso agora está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo informações divulgadas pelo G1, Goiás ingressou com uma Ação Cível Originária (ACO) pedindo a revisão dos limites territoriais e a desocupação da área pelo Tocantins.

De acordo com a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO), a origem do conflito remonta a 1977, quando um mapa produzido pela Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) do Exército Brasileiro teria cometido um erro de toponímia. Na carta topográfica São José, o Ribeirão Ouro Fino teria sido identificado equivocadamente como Rio da Prata, alterando o curso d’água usado como referência para a divisa interestadual.

Chapada dos Veadeiros (Reprodução/Agência Brasil)

Esse equívoco, segundo a PGE-GO, deslocou indevidamente a linha divisória e permitiu que, anos depois, o Tocantins — criado oficialmente apenas em 1988 — passasse a administrar uma área que, para Goiás, sempre pertenceu ao seu território.

Ocupação e oferta de serviços públicos

Na ação protocolada no STF, o governo goiano afirma que o Tocantins ocupa 129 km² de forma irregular, o que violaria a organização político-administrativa da Federação. O documento cita, entre outros pontos, a oferta de serviços públicos tocantinenses, a presença administrativa no local e até a instalação de um portal turístico na entrada da área disputada.

O território em questão inclui pontos muito procurados por turistas, como o Complexo do Canjica, considerado um dos cartões-postais naturais da região, conhecido por seus cânions e águas transparentes.

Impactos para comunidades quilombolas

Além do aspecto turístico, a indefinição territorial afeta diretamente moradores da região, especialmente as comunidades quilombolas Kalungas, como a Comunidade dos Morros. Relatos apontam dificuldades no acesso a serviços básicos, problemas de documentação e incerteza sobre qual governo deve ser acionado para questões de saúde, educação e infraestrutura.

Chapada dos Veadeiros

Desde o suposto erro cartográfico, moradores cresceram, trabalharam e construíram suas vidas em uma área que, na prática, ficou sem uma definição clara de pertencimento administrativo.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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