Paris Saint-Germain e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira (17) às 14h (horário de Brasília), no Ahmad bin Ali Stadium, no Catar, na final da Copa Intercontinental da Fifa. Embora a expectativa seja de um estádio dividido nas arquibancadas, o clube francês chega ao duelo com uma vantagem simbólica e estrutural: atuará no país que financiou sua transformação em potência do futebol europeu nas últimas décadas.
Mesmo longe do Parque dos Príncipes, o PSG tende a se sentir confortável no palco da decisão. Desde 2010, o clube é controlado pelo Qatar Sports Investments (QSI), fundo gerido pelo governo do Catar, que detém 87,5% das ações do time parisiense.
O principal executivo do QSI, Nasser Al-Khelaifi, acumula o cargo de presidente do PSG e é o responsável direto pelos investimentos que transformaram o clube em referência mundial. O confronto no Catar, portanto, fecha simbolicamente um ciclo: o PSG encerra seu ano mais grandioso justamente no país que bancou sua ascensão esportiva.
Fundado em 1970, o PSG chegou tardiamente ao cenário do futebol de alto nível. Até a chegada do capital catari, o clube tinha apenas dois títulos do Campeonato Francês e oito Copas da França, além de conquistas pontuais em torneios nacionais. No cenário europeu, o maior troféu era a extinta Copa dos Campeões de Copa da Uefa, vencida em 1995/96.
Após 15 anos de investimentos contínuos, o PSG se tornou o clube mais vencedor da França, com 13 títulos franceses, 16 Copas da França, nove Copas da Liga e 13 Supercopas. O ápice veio na temporada 2024/25, com a inédita conquista da Liga dos Campeões da Uefa, seguida da Supercopa da Uefa.
Flamengo busca o bi diante de um rival fortalecido
Do outro lado, o Flamengo chega à decisão tentando repetir o feito histórico de 1981, quando venceu o Liverpool por 3 a 0 e conquistou o título mundial. O clube carioca garantiu vaga na final ao eliminar o Cruz Azul, do México, e o Pyramids, do Egito.

Esta será a quarta vez que Flamengo e PSG se enfrentam. O retrospecto é equilibrado: uma vitória rubro-negra (1975), uma francesa (1979) e um empate (1991).
Como será a decisão em caso de empate
A Copa Intercontinental não prevê vantagem por confederação ou ranking. Caso o placar termine empatado nos 90 minutos, a final seguirá para prorrogação, com dois tempos de 15 minutos. Persistindo a igualdade, o campeão será definido nos pênaltis.
Apesar da distância e do número reduzido de torcedores brasileiros no Catar, o torcedor do Flamengo terá várias opções para acompanhar a partida:
- Globo (TV aberta)
- SporTV (TV por assinatura)
- GE TV (YouTube)
- Cazé TV (YouTube)
- Fifa+ (streaming)




