Um estudo realizado por Sarah Thiele, da Universidade de Princeton, revela que a perda total de controle dos satélites em órbita levaria a uma colisão catastrófica em cerca de 2,8 dias. O estudo aponta que a densidade de objetos nessas faixas orbitais atingiu um nível crítico, colocando a infraestrutura espacial em risco de colisões, especialmente durante tempestades solares.
A rápida expansão das megaconstelações transformou o tráfego orbital em um desafio urgente. Aproximações perigosas ocorrem a cada 22 segundos, segundo o estudo, com satélites frequentemente passando a menos de um quilômetro de distância. Isso aumenta o risco de colisões em cadeia, agravado por tempestades solares que obrigam manobras evasivas frequentes, consumindo recursos essenciais.
Síndrome de Kessler
A Síndrome de Kessler, conceito introduzido em 1978, refere-se a colisões em cascata que podem tornar certas órbitas inabitáveis. O estudo adverte que a ausência de controle rigoroso poderia iniciar esse efeito dominó rapidamente.
Uma interrupção no controle dos satélites poderia resultar em uma chance significativa de uma colisão catastrófica, isolando o planeta de tecnologias vitais.
Pressões crescentes para a cooperação internacional
Incidentes recentes evidenciam a necessidade de melhor troca de dados entre operadores espaciais. Sem um esforço coordenado para prevenir colisões, a fragmentação do espaço próximo à Terra se agrava.
O estudo sublinha que, sem ações eficazes, a exploração espacial pode enfrentar sérios obstáculos, afetando tanto o setor espacial quanto a vida cotidiana na Terra.



