A Fontana di Trevi, uma das atrações mais conhecidas de Roma, terá novas regras de acesso a partir de 2026. Conforme anunciado pela prefeitura romana, os turistas precisarão pagar uma taxa de ingresso de 2 euros para se aproximarem do famoso monumento. A medida visa controlar o fluxo de visitantes e coletar recursos para a preservação do local.
A decisão de implementar a cobrança vem em resposta ao aumento excessivo do turismo na área. Somente nos primeiros seis meses de 2025, a Fontana di Trevi foi visitada por 5,3 milhões de pessoas.
Com uma média de até 30 mil visitantes diários, o local enfrenta superlotação e os desafios associados ao turismo de massa. As novas regras também isentarão moradores de Roma, que terão acesso gratuito, e turistas poderão visitar o local à noite, das 22h às 9h, sem custo.
Impacto no turismo local
A introdução da taxa de visitação não se restringirá à Fontana di Trevi. Outros cinco locais de Roma também começarão a cobrar ingresso a partir de fevereiro de 2026.
Essas localidades incluem a Villa di Massenzio, o Museu Napoleônico, o Museu Carlo Barracco, o Museu Carlo Pilotti e o Museu Pietro Canonica. Estima-se que a arrecadação alcance 6,5 milhões de euros por ano, contribuindo para a manutenção e preservação do patrimônio cultural.
A implementação de taxas em monumentos é parte de uma estratégia mais ampla que cidades turísticas, como Veneza e Florença, também têm adotado. Em 2024, Roma já havia introduzido medidas para limitar o número de visitantes na Fontana di Trevi, permitindo a entrada de apenas 400 pessoas por vez.
Com a nova taxa, espera-se uma gestão mais eficaz do turismo e uma melhoria das condições para a conservação histórica.




