Na noite desta segunda-feira, dia 22 de dezembro, às 22h13, o foguete HANBIT-Nano foi lançado do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, em colaboração com a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB).
Por motivos ainda sob investigação, o foguete explodiu pouco após a decolagem. Sem feridos, os destroços caíram em uma área desabitada. A missão tinha como objetivo marcar um ponto de avanço para a indústria aeroespacial brasileira.
Com 21,8 metros de comprimento, 1,4 metro de diâmetro e aproximadamente 20 toneladas, o HANBIT-Nano demonstrou alto desempenho inicial, atingindo Mach 1 antes de sofrer uma falha em MAX Q, o ponto de maior pressão aerodinâmica. A transmissão ao vivo foi interrompida devido a essa anomalia, cujo detalhamento ainda está sendo apurado pela FAB e Innospace.
Impactos no programa espacial brasileiro
O incidente representa um contratempo para o Brasil. Criado para lançar cinco satélites e dispositivos em cooperação com instituições brasileiras e indianas, o projeto Spaceward está agora em revisão. A base de Alcântara, próxima ao Equador, facilita missões orbitais com economia de combustível.
Mesmo vantajosa, a segurança e eficiência dessa localização são agora questionadas.
Reconstrução
A explosão impactou os planos da AEB e FAB e refletiu no mercado financeiro. Contrariando relatos iniciais, não houve decréscimo expressivo nas ações da Innospace na Coreia do Sul, segundo dados atuais.
O projeto enfrentou atrasos devido a falhas técnicas e limitações climáticas, e agora requer medidas para restaurar a confiança em futuras operações espaciais.
As investigações continuam com a FAB e o Corpo de Bombeiros examinando os destroços e a origem da falha. A análise de dados por técnicos da Innospace busca evitar futuras ocorrências.




