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Travesti mais velha do mundo é brasileira, tem 92 anos e acaba de ganhar um filme

Por Pedro Silvini
26/12/2025
Em Geral
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Tiana Travesti

(Reprodução/HBO)

Aos 92 anos, Tiana, moradora de Governador Valadares, no interior de Minas Gerais, é reconhecida como a travesti mais velha do Brasil e acaba de ter sua trajetória transformada em filme. A história de vida, marcada por resistência, fé e enfrentamento à transfobia, é retratada no documentário Meu Nome é Tiana, já disponível no catálogo da HBO Max.

Negra, de origem humilde e primeira travesti a ganhar visibilidade pública na cidade, Tiana sobreviveu a décadas de exclusão social, violências familiares e preconceito institucional em um país que figura entre os mais violentos do mundo para pessoas trans.

De acordo com informações divulgadas pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), está em andamento uma pesquisa para que Tiana seja reconhecida pelo Guinness World Records como a mulher trans mais velha do mundo. A iniciativa ganha ainda mais relevância diante de um dado alarmante: no Brasil, a expectativa média de vida de travestis e mulheres trans é de cerca de 35 anos.

Segundo a Antra, a longevidade de Tiana representa uma ruptura direta com estatísticas historicamente marcadas por violência, exclusão e morte precoce, transformando sua existência em símbolo de denúncia e, ao mesmo tempo, de celebração.

Violência, trabalho e sobrevivência

A trajetória de Tiana foi atravessada por episódios de violência física e abusos financeiros dentro da própria família. Para sobreviver, trabalhou durante anos como lavadeira e faxineira, enfrentando não apenas a transfobia cotidiana, mas também o contexto repressivo da ditadura militar.

Mesmo diante de um ambiente hostil às identidades trans, Tiana construiu sua vida em Governador Valadares e se tornou referência de dignidade e resistência para a comunidade local e nacional.

Fé e militância no centro da narrativa

O documentário Meu Nome é Tiana apresenta a rotina da protagonista e destaca uma dimensão singular de sua história: a convivência entre a devoção católica e a participação ativa nas causas defendidas pela comunidade LGBTQIAPN+. A obra trata essa combinação com sensibilidade, mostrando como fé e militância se entrelaçam em sua trajetória.

Tiana (Reprodução/Revista Afirmativa)

A produção é dirigida por Dafny Bastet e integra a segunda edição do programa Narrativas Negras Não Contadas – Black Brazil Unspoken, iniciativa da Warner Bros. Discovery (WBD Access) voltada ao incentivo de talentos negros no audiovisual brasileiro.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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