O Brasil é um país cheio de riquezas naturais. Um recurso fundamental, mas ainda não tão conhecido pela maioria das pessoas, são as reservas de terras raras. O Brasil tem uma das maiores reservas do mundo desse recurso natural, posicionado ao lado de gigantes como China e Vietnã.
Ps: apesar do nome, as terras raras não são raras.
Antes de tudo, o que são terras raras? Elas são um conjunto de elementos químicos, normalmente encontradas na natureza misturadas a minérios. Elas têm características particulares, como absorção e emissão de luz e magnetismo intenso. “Essas propriedades especiais fazem com que sejam usadas numa infinidade de aplicações tecnológicas, como lâmpadas de LED, lasers, superímãs presentes nos discos rígidos de computadores e motores de carros elétricos, e na separação de componentes do petróleo”, explica o Jornal da USP.
Atualmente, a extração de terras raras no Brasil se concentra na região de Buena, no Rio de Janeiro, mas existem estudos de viabilidade para realizar a atividade em regiões como Morro do Ferro, Araxá e Poços de Caldas (as três em Minas Gerais).
O que dificulta a extração das terras raras?
Como já dissemos lá em cima, as terras raras são encontradas na natureza misturadas a minério e extrair esses elementos do minério é uma atividade cara, que exige uma tecnologia de ponta. Esse alto custo da extração é o principal fator que limita a exploração do recurso.
Além disso, a mineração de terras raras também traz sérios impactos ambientais. Segundo o Público, a extração do recurso pode liberar elementos radioativos, com risco de contaminação para o solo, a atmosfera e os cursos de água. “A acidificação dos solos e dos cursos de água, a eutrofização e a contaminação do ar com partículas e gases tóxicos lançados durante o processamento extrativo são outros problemas relacionados com a exploração destes minérios”, explica o jornal.




