Luiz Inácio Lula da Silva está cogitando a compra de um novo avião presidencial, após enfrentar incidentes recentes com o atual Airbus A319CJ, mais conhecido como Aerolula. Em 1º de outubro de 2024, no México, uma pane em uma das turbinas obrigou a aeronave a voar por quase cinco horas antes de pousar com segurança.
Em outubro também, no Pará, uma falha de motor forçou a troca de aeronave antes de decolagem para Breves. Em março, devido a ventos fortes, o avião teve que arremeter ao tentar pousar em Sorocaba, São Paulo. Estes eventos conduziram a uma análise crítica sobre a segurança nas viagens oficiais do presidente.
Implicações financeiras e políticas
O custo de um novo avião presidencial é estimado entre R$ 1,4 bilhão e R$ 2 bilhões. Esse investimento gera resistência entre assessores e líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), indicando potenciais repercussões políticas negativas em 2026, ano eleitoral no Brasil.
Considerações sobre ajustes orçamentários e prioridades da Defesa Nacional complicam a substituição do Aerolula.
Desafios de aquisição internacional
A busca por uma aeronave atende a critérios rígidos de segurança e autonomia para voos longos. Corretores especializados exploram mercados globais em meio a uma oferta limitada.
O processo pode se estender devido à necessidade de adaptações para chefes de Estado, um mercado que não acompanha a demanda.
Com a renovação dos motores do Aerolula prevista para janeiro de 2026, espera-se aumentar a segurança operacional. No entanto, ainda não há decisão final.




