As empresas de tecnologia estão mais do que determinadas em fazer os filmes de ficção científica se tornarem realidade. Lá em 2017, o Mark Zuckerberg, dono da Meta e criador do Facebook, anunciou que eles estavam trabalhando em um dispositivo capaz de “ler mentes”, permitindo que o usuário digite apenas com seus pensamentos. Este ano, parece que a empresa finalmente concretizou sua visão.
Mas calma. Isso não quer dizer que as pessoas vão poder apontar o celular para você e descobrir o que você está pensando no meio da rua. O tal “leitor de mentes” é um equipamento de 500 kg que custa US$ 2 milhões e funciona apenas em laboratórios com tecnologia de ponta.
Como funciona o “leitor de mentes” da Meta?
“Pesquisadores da Meta, em colaboração com neurocientistas e especialistas em IA, decodificaram a atividade cerebral de indivíduos enquanto digitavam, identificando as teclas pressionadas apenas com base em seus pensamentos”, explica o Olhar Digital.
O sistema utiliza um scanner magnético para monitorar a atividade cerebral dos indivíduos testados enquanto eles digitam. A ideia do aparelho é, com uma rede neural, identificar quais letras o indivíduo está digitando a partir dos sinais cerebrais. Os testes alcançaram uma precisão de 80% na identificação das letras.
A pesquisa foi descrita em dois artigos publicados pela empresa e em uma postagem no blog oficial da Meta.
Apesar do projeto ser considerado um sucesso, a Meta não pretende comercializar essa tecnologia, já que o equipamento é complexo e caro, tornado sua comercialização bastante inviável. “Nosso esforço não é nem um pouco voltado para produtos”, declarou o líder da pesquisa, Jean-Rémi King. “De fato, minha mensagem é sempre dizer que não acho que haja um caminho para produtos porque é muito difícil.”
Ainda assim, a empresa continua investindo em pesquisas na área da neurociência e no desenvolvimento de IAs mais avançadas (esse povo nunca assistiu “O Exterminador do Futuro?”.




