Na última quinta-feira (06/03), o Banco Central (BC) anunciou algumas mudanças significativas no Pix, afirmando que a partir de agora, as instituições financeiras e de pagamento devem garantir que as chaves de pessoas físicas e de empresas estejam regulares, através de informações de CPF e CNPJ com a Receita Federal, visando combater as fraudes.
Diante dessa informação, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou seu perfil no X para reagir a essas mudanças, comentando de forma irônica sobre a regra: “E lá vamos nós novamente…”. No começo do ano, o parlamentar gerou polêmica nas redes sociais quando postou um vídeo com desinformações sobre uma medida do governo federal sobre o monitoramento do Pix, que foi revogada, quando Fake News sobre a possibilidade da taxação do Pix dominou a internet.
O que mudou no Pix?
No começo de março, o Banco Central quer que as instituições financeiras saibam quais pessoas ou empresas que estão irregulares com a Receita Federal, sejam suspensas de ter direito às suas chaves. De acordo com o BC, existem aproximadamente 8 milhões de chaves Pix, como CPF e CNPJ, com algum tipo de irregularidade.
Apesar do número significativo, ele apresenta cerca de 1% das 836 milhões de chaves Pix cadastradas no sistema do Banco Central, segundo dados de fevereiro. Lembrando que, o diretor do BC deixou claro que a medida não é uma questão fiscal, mas sim para corrigir erros ou inconsistências cadastrais, que podem dar margem para golpes.
Entre as inconsistência, foi possível encontrar:
- 4,5 milhões: grafia inconsistente
- 3,5 milhões: titulares falecidos
- 0,03 milhão: suspenso
- 0,02 milhão: cancelado
- 0,001 milhão: nulos