Assim como em outras gerações, os adolescentes atuais também estão expondo suas opiniões e, com a facilidade das redes sociais, o espaço midiático permite que todos expressem ideias, mesmo que sejam contraditórias. Como no caso da nova onda de desmerecer um emprego com carteira assinada, onde afirmam que ser CLT é sinônimo de fracasso profissional.
Apesar de ser almejado por muitos, em janeiro, a influenciadora brasileira Fabiana Sobrinho compartilhou um vídeo em seu TikTok com conversas que teve com a filha de 12 anos. Nesse papo, percebeu que sua filha tem uma visão negativa da carteira assinada, algo reproduzido por muitos jovens nas redes sociais. No vídeo compartilhado, a filha de Fabiana expôs seu medo em torno de ser CLT um dia: “Andar de ônibus todo dia. Muita gente, chefe, pessoas mandando”, foram algumas das contestações da jovem.
Mudanças no mercado de trabalho que alteram a visão de mundo dos jovens
Com a ascensão da economia gig, que envolve mais o trabalho remoto e o empreendedorismo digital, são alternativas atraentes para os jovens que pensam diferente de gerações passadas, sobre a necessidade de serem CLT, como se isso fosse algo negativo. Isso porque, existem áreas que oferecem flexibilidade de trabalhar em casa com carteira assinada.
No entanto, os jovens estão cada vez mais valorizando essas novas modalidades de autonomia e a possibilidade de trabalhar em projetos que se alinhem aos seus valores e interesses. Embora esse discurso seja cultivado nas redes sociais, muitos jovens também valorizam a segurança e os benefícios da carteira assinada. No entanto, a forma como eles buscam e vivenciam o trabalho está mudando.