Neste mês de março, o governo federal aprovou o Crédito do Trabalhador, uma nova modalidade de empréstimo consignado privado, que promete ter taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento flexíveis. Destinado principalmente para trabalhadores CLT, também é possível conseguir esse empréstimo em outros regimes trabalhistas, como rurais e domésticos, além de empregados inscritos como MEI.
A novidade entrou em vigor na última sexta-feira (21/03), com a bancária pública e privada pronta para oferecer simulações desses empréstimos, tendo como foco o uso do FGTS como garantia. Nesta modalidade, o trabalhador com carteira assinada poderá usar até 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia ou 100% da multa rescisória em caso de demissão.
Entenda melhor como funciona o Crédito do Trabalhador
Através do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, é possível solicitar uma proposta de crédito, após o trabalhador autorizar as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para que as instituições financeiras possam analisar e oferecer uma proposta. Após informar os dados pessoais, a oferta será enviada em 24h e a contratação pode ser feita pelo próprio app do banco.
Uma das principais dúvidas é sobre como serão feitos os débitos desse novo tipo de empréstimo. De acordo com as regras, as parcelas serão descontadas na folha do trabalhador mensalmente, por meio do eSocial, observada a margem consignável de 35% do salário.
As vantagens propostas pelo governo é oferecer um empréstimo com juros mais baixos, quando comparado a outras modalidades. Ter um prazo mais flexível de quitação, além da possibilidade de usar o saldo do FGTS como garantia.