Na última sexta-feira (21), a operação Darkspot, da PCDF – Polícia Civil do Distrito Federal – retirou o site Max Buscas do ar. Segundo matéria do Tilt – UOL, o site aplicava golpes online e oferecia dados de milhões de pessoas e autoridades.
Segundo Eduardo Dal Fabro, o delegado da DRRC – Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, o site era a maior plataforma de venda de dados ilegais do Brasil. Pelo menos 40 mil pessoas acessavam a página.
“Os golpes mais comuns que temos hoje acabam tendo como base essas plataformas de dados ilegais. É uma grande fonte para fraudadores e extorsionários. Com uma pesquisa simples, dá para saber quem é a pessoa, sua renda, parentes. Nosso foco [com a operação] foi chegar na fonte”, explicou Del Fabro, de acordo com matéria do Tilt – UOL.
Os donos do site eram três pessoas – um casal de Santa Catarina e um homem do Rio de Janeiro. Os três foram presos, mas já estão fora do xilindró, respondendo por invasão de dispositivo informático, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A pena total pode chegar a 17 anos de cadeia.
Donos do Max Buscas levavam vida discreta de luxo
O casal de Santa Catarina, um homem e uma mulher, era o responsável por manter o site funcionando. Eles levavam uma vida discreta, com páginas privadas nas redes sociais, mas com muito luxo, incluindo uma casa avaliada em R$ 1,5 milhão e um carro avaliado em R$ 350 mil, e morando em um condomínio com praia privativa.
“São pessoas que vêm de famílias menos abastadas, mas que, em um ano e meio de atividade de plataforma, eles dão um salto gigantesco. Eles ficaram ricos. No entanto, são ‘low profile’ [discretos]. Faziam viagens boas, mas não tinha ostentação. Não são aquelas pessoas que compram carro conversível e joias”, declarou Dal Fabro, o delegado da DRRC.