Nesta semana, o governo federal anunciou algumas medidas para alcançar as metas do Programa Acredita, um projeto social que visa atrair microempreendedores de todo o Brasil. A iniciativa auxilia as pessoas que desejam empreender e encontram dificuldades em conseguir empréstimos para começar um negócio. Para isso, foram disponibilizados R$ 2,63 bilhões em crédito, totalizando 152,9 mil operações.
Para solicitar o programa, basta entrar em contato com bancos parceiros e agências de fomento. Inclusive, uma das modalidades disponíveis é de microcrédito, para pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), batizado de Acredita no Primeiro Passo. Nesta semana, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram um acordo para viabilizar ainda mais o projeto.
“No eixo voltado ao microcrédito para inscritos no CadÚnico, já foram contratados mais de R$ 700 milhões, com uma inadimplência de apenas 0,043%, um índice extremamente baixo. São números que comprovam o sucesso da iniciativa, especialmente considerando a taxa de juros acessível praticada: 8,75% ao ano”, informou a pasta MDS.
Mais informações sobre o Programa Acredita
Vale destacar que o programa vai além de oferecer créditos para empréstimos, pois também oferta mecanismos de qualificação profissional, com foco na geração de empregos e no estímulo ao empreendedorismo. Para isso, o governo fechou parcerias com empresas privadas, como Amazon e a Huawei, para promover capacitações alinhadas às exigências do mercado de trabalho. Quem também faz parte é a Visa e o Instituto Rede Mulher Empreendedora.
“O Acredita não se resume à concessão de crédito. O programa também investe fortemente em capacitação profissional. Nesse eixo, a formação é direcionada para vagas com demanda real no mercado. Grandes empresas, com atuação nacional e internacional, já estão engajadas na oferta desses cursos, em parceria com o MDS. O programa está a pleno vapor, com resultados concretos em menos de um ano de implementação”, ressaltou o secretário Wellington Dias.