Há algumas semanas, o Governo Federal anunciou o programa Crédito do Trabalhador, que promete oferece empréstimos consignados para trabalhadores CLT com uma taxa de juros mais baixa. Desde o anúncio, o programa tem tido uma enorme demanda, mas nem tudo são flores.
Bancos e fintechs têm mantido cautela em relação ao novo programa. Segundo dados do Ministério do Trabalho (MTE), apenas 0,2% das solicitações feitas viraram operações de crédito. De acordo com uma publicação da Agência Gov da última terça (25), o programa já teve mais de oito milhões de solicitações de crédito.
À CNN Brasil, um executivo do sistema financeiro explicou que, nas empresas, ainda impera o receito com a operacionalização do novo modelo de crédito. “Um dos problemas que mais chama atenção dos bancos é o cálculo da margem consignável. A regra prevê que os trabalhadores poderão comprometer até 35% do salário”, afirma a CNN Brasil.
A plataforma Dataprev informa o limite segundo o salário bruto de quem solicita o empréstimo, mas o mercado de crédito leva em conta o salário líquido. Segundo executivos do setor, essa diferença pode aumentar o risco da operação para os bancos, principalmente se forem pedidos muitos empréstimos. Por isso, as instituições mais tradicionais e de grande porte preferem “ficar de fora” até esse sistema ganhar mais confiança.
Como solicitar um empréstimo através do Crédito do Trabalhador?
Para obter um empréstimo, você acessar a Carteira de Trabalho Digital. Além, você encontra a opção de requerer a proposta de crédito. As instituições podem acessar seus dados para analisar o pedido de empréstimo e, segundo a divulgação, você já recebe ofertas de empréstimo em até 24 horas.