Servidores e servidoras do Judiciário Federal podem comemorar. Depois de dois dias de espera, foi oficializado um reajuste de 22,19% do auxílio-alimentação, que entra em vigor a partir do dia 1º de abril. O auxílio desses servidores subiu de R$ 1.46040 para R$ 1.784,42.
A decisão foi publicada na semana passada no Diário Oficial da União, com assinaturas dos seguintes órgãos:
- Supremo Tribunal Federal (STF);
- Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
- Conselho da Justiça Federal (CJF);
- Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT);
- Superior Tribunal de Justiça (STJ);
- Tribunal Superior do Trabalho (TST);
- Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT);
- Tribunal Superior Eleitoral (TSE);
- Superior Tribunal Militar (STM).
“O reajuste foi possível graças à supressão de um artigo do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 que limitava esses reajustes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, explica matéria da Sintrajufe/RS, Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União do Rio Grande do Sul.
Sindicatos da categoria protestaram por reajuste maior do auxílio-alimentação
Em fevereiro deste ano, o CNJ tinha publicado um reajuste de 4,82% (R$ 67,30), que recebeu muitas críticas por não acompanhar a inflação dos alimentos. O Sintrajufe/RS, a Fenajufe e outros sindicatos da categoria se uniram para pedir um reajuste maior, equiparado aos valores pagos para os servidores do TCU – o Tribunal de Contas da União.
Texto de protesto da Fenajufe – Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Judiciário Federal e do Ministério Público da União – destaca a desigualdade entre os servidores do judiciário e juízes, desembargadores e ministros. “Para magistrados, penduricalhos; para os servidores, migalhas”, afirma o texto, exemplificando que juízes recebem até R$ 100 mil por mês, praticamente o dobro do que deveria ser o teto de remuneração.