Assim como outros diversos produtos comercializados neste ano, os medicamentos também sofrerão reajustes e, segundo dados informados pelo governo federal, a alteração será de até 5,06% a partir da próxima semana. O aumento foi aprovado pela Câmara de Regulação de Medicamentos (Cmed) e reflete a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses, encerrados em fevereiro.
Apesar do anúncio, a oficialização depende da publicação no Diário Oficial da União, com a assinatura do conselho de ministros. Vale ressaltar que nem todos os medicamentos terão reajustes, pois o governo estima fazer esse aumento com uma média de até 3,83%, a menor desde 2018. Para isso, é necessário ter três segmentos de mercado: ser concentrado, intermediário e competitivo. Além disso, o aumento não é automático, o que significa que os preços não subirão imediatamente após a autorização.
Entenda melhor sobre o reajuste nos medicamentos em 2025
Em alguns casos, o reajuste não precisa ser de até 5,06% e as farmácias podem repassar esse percentual em parcelas ou de uma vez só. Se optar por “parcelar”, poderá aumentar ao longo do ano os preços. Até março do próximo ano, quando a Cmed deve definir novas regras, farmácias e fabricantes não podem aplicar reajustes acima desse patamar.
O que faz os remédios ficam mais caros são diversos fatores, como a produtividade do setor farmacêutico sendo um dos principais elementos para os reajustes, pois impacta diretamente nos custos de produção. As variações da economia também influenciam por causa das taxas de câmbio e as tarifas de energia elétrica, que estão interligadas no processo operacionais dos medicamentos.




