Nas últimas semanas, o conflito entre Estados Unidos e China se intensificou ainda mais com a Guerra Comercial, diante das medidas taxativas que Donald Trump impôs sobre o país asiático, que não aceitou e iniciou uma série de retaliações às tarifas impostas pelo governo norte-americano. Além do mercado financeiro, o governo chinês também criou outros movimentos estratégicos para atingir a economia dos EUA, afirmando que haverá uma redução no número de filmes americanos importados.
De acordo com a Administração Cinematográfica da China, o órgão vai respeitar a escolha do público, enquanto reduz moderadamente a quantidade de filmes americanos. Em contrapartida, essa ação poderá abrir mais espaço para filmes internacionais de outros lugares do mundo, visto que o mercado cinematográfico chinês é receptivo.
Qual será o impacto da redução de filmes americanos na China?
Entre os dois países, existe um acordo comercial que permite a exibição de 34 filmes estrangeiros lançados na China, com estúdios de fora recebendo 25% da receita gerada. É um percentual significativo para Hollywood, porém, o cinema chinês não é o principal mercado dos filmes americanos.
Além disso, nos últimos anos já houve uma redução de espaço para as produções hollywoodianas no país asiático, pois o cinema local está em alta, com sucessos de bilheteria como “Ne Zha 2”, que superou filmes americanos em termos de arrecadação. Diante desse conflito, o cinema internacional pode aproveitar essa possibilidade e aumentar a demanda de filmes vindo de países como Coreia do Sul, Japão e Índia, que já possuem uma base de fãs na China.