Ter um carro próprio é o sonho de muitos brasileiros, mas a inflação, que vem atingindo o mercado dos automóveis com força desde a pandemia, não facilita. Porém, existe uma alternativa para comprar o seu carrinho que vem ganhando cada vez mais popularidade: o consórcio de carros. Entenda como funciona.
Como funciona o consórcio de carros?
O Quatro Rodas explica que o consórcio de carros funciona como uma espécie de poupança programada em que o consumidor adquire uma cota e participa de um grupo para aquisição de um veículo. Durante um período preestabelecido, você paga parcelas mensais. A administradora responsável pelo consórcio cobra uma taxa de administração.
“Esse processo é organizado por uma administradora que fica encarregada de toda a parte legal e burocrática, além de recolher os valores e contemplar os membros do consórcio conforme as regras determinadas no contrato”, explica Paulo Loffreda, sócio e fundador da Zignet, ao Portal do Trânsito. “Dessa forma, todos os meses o total dessas parcelas forma um montante utilizado para contemplar um ou mais participantes com uma carta de crédito no valor contratado.”
A duração dos consórcios pode variar entre 36 e 120 meses, o que também depende do número de participantes. Quando cada participante será contemplado pode ser decidido por meio de um sorteio ou de um lance mais alto oferecido em assembleia. O consórcio pode ser feito para a compra de um modelo específico ou por um valor exato de carta de crédito. Ele permite a compra de modelos novos e seminovos.
A principal vantagem desse modelo, e que chama a atenção dos consumidores, é que a taxa de administração das empresas é menor do que as taxas de juros de um financiamento, por exemplo. A grande desvantagem é que você pode demorar a conseguir retirar o seu veículo.