Bill Gates está prestes a se desfazer de uma de suas aquisições mais surpreendentes — e caras — sem nunca ter aproveitado um único momento a bordo. O cofundador da Microsoft, um dos homens mais ricos do planeta, estaria vendendo o superiate Breakthrough por impressionantes R$ 3,8 bilhões ao bilionário canadense Patrick Dovigi, ex-goleiro da liga de hóquei NHL e atual CEO da Green For Life Environmental.
Construído pelo renomado estaleiro holandês Feadship, o Breakthrough tem 118 metros de comprimento e é o primeiro superiate movido a hidrogênio do mundo. Sua construção começou em 2021 e foi finalizada três anos depois. O modelo é considerado um divisor de águas no setor náutico e já vem sendo chamado por especialistas de “o iate mais extraordinário já construído”.
Alta tecnologia, luxo extremo e zero emissões
Além do design futurista e das tecnologias sustentáveis, o iate impressiona pelo nível de conforto e luxo. São dois amplos quartos, vários lounges ao ar livre, spa, academia, piscina com borda infinita, sala de observação panorâmica, heliporto e uma escada em espiral gigante conectando os andares internos. Capaz de cruzar o Oceano Atlântico, ele atinge até 32 km/h e acomoda 30 passageiros e 43 tripulantes.

A propulsão do Breakthrough é alimentada por dois tanques de hidrogênio líquido, cada um com 28 toneladas, armazenados em câmaras seladas a vácuo. O único resíduo da operação da embarcação é água, fazendo com que o iate seja um símbolo de luxo aliado à sustentabilidade — um ponto-chave na decisão de compra de Patrick Dovigi, que é conhecido por sua atuação em causas ambientais.
Um barco nunca usado
Curiosamente, apesar de todo o investimento e das comodidades a bordo, Bill Gates jamais chegou a pisar no iate. Segundo fontes ligadas ao mercado de superiates, o empresário optou por vender a embarcação antes mesmo de aproveitá-la. A transação ainda não foi confirmada oficialmente por Gates, mas o negócio está em fase final, segundo veículos especializados como a Luxury Launches.
Se confirmado, o Breakthrough marcará mais do que uma simples venda de um bem de luxo: será também um marco na história da náutica e da sustentabilidade — e um novo capítulo no estilo de vida ultraluxuoso e consciente dos bilionários do século 21.




