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Fenômeno espacial inédito é flagrado pela NASA e cientistas temem fim do mundo

Por Pedro Silvini
18/04/2025
Em Geral
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Imagens da NASA

Planeta K2-33b e uma estrela jovem (Reprodução/NASA)

Um fenômeno espacial inédito foi registrado por cientistas da NASA: uma estrela engolindo um planeta gigante. O evento, observado pelo Telescópio Espacial James Webb e batizado de ZTF SLRN-2020, representa o primeiro registro direto do tipo e reacende debates sobre o destino de planetas que orbitam muito próximos de suas estrelas — incluindo uma reflexão sobre o próprio futuro da Terra.

O planeta engolido tinha proporções colossais, podendo chegar a até dez vezes a massa de Júpiter. Já a estrela, localizada a aproximadamente 12 mil anos-luz da Terra, é do tipo K — ligeiramente menor e menos quente que o Sol — e ainda está em sua fase estável, o que torna o fenômeno ainda mais surpreendente.

Ao contrário do que se imaginava em investigações anteriores, o planeta não foi consumido porque a estrela se expandiu com a idade, mas sim por causa de interações gravitacionais que fizeram sua órbita encolher até que ele mergulhasse no núcleo estelar.


Telescópio Espacial James Webb (Reprodução/NASA)

Poeira, gás e um novo alerta cósmico

A colisão cósmica foi tão intensa que provocou uma violenta liberação de material. Utilizando espectroscopia infravermelha, os cientistas detectaram sinais de hidrogênio, monóxido de carbono e até traços de fosfina — substância rara associada às atmosferas de gigantes gasosos como Júpiter.

Após o impacto, o sistema estelar passou a exibir duas camadas distintas de poeira: uma mais fria e distante, formada logo após a explosão, e outra mais quente, composta provavelmente por restos do planeta que caiu. Essa reorganização de matéria ao redor da estrela surpreendeu os astrônomos, já que se assemelha ao tipo de disco encontrado em regiões de formação planetária, embora nesse caso represente o exato oposto: o fim de um mundo.

“Ao observarmos isso com os olhos do Webb, estamos diante de um vislumbre do destino final de sistemas planetários — inclusive o nosso”, afirma o astrônomo Ryan Lau, principal autor da pesquisa publicada no The Astrophysical Journal.

O fenômeno levanta questões importantes sobre o futuro do nosso próprio Sistema Solar. Planetas conhecidos como “Júpiteres quentes” — aqueles com órbitas muito próximas de suas estrelas — podem estar fadados ao mesmo fim: serem lentamente puxados até o interior estelar por efeitos gravitacionais.

Embora a Terra orbite a uma distância segura do Sol atualmente, o avanço da ciência mostra que, em escalas de tempo cósmicas, a estabilidade planetária pode ser muito mais frágil do que se imaginava.

Os cientistas agora planejam usar futuros instrumentos, como o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman e o Observatório Vera C. Rubin, para identificar outros eventos semelhantes — e ampliar o conhecimento sobre como os sistemas planetários nascem, evoluem e, um dia, desaparecem.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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