Após a morte do papa Francisco, algumas curiosidades em torno dos requisitos para assumir o cargo mais importante da Igreja Católica são revelados. Entre elas, está a escolha do nome para ser um pontífice e quais são permitidos. Apesar de não ter uma regra formal sobre isso, alguns nomes não são opções, conforme a história foi se construindo ao longo do tempo.
Em um fórum, o professor de Teologia Andrew Boyd, usou de exemplo a proibição de Jesus, afirmando que Jesus II seria basicamente uma blasfêmia: “Não há sucessor de Jesus. Ele era divino. Os papas são apenas homens.” Por isso, segundo seus estudos, se um cardeal eleito tivesse o nome de batismo Jesús, certamente teria que adotar um novo nome para assumir o cargo.
Entenda porque Pedro é “proibido” pela Igreja Católica
Dentro dessa lógica, surgiu a ideia de que o papado não poderia assumir o nome Pedro, pois muitos consideram essa ação arrogante por se tratar do primeiro papa e uma figura central na fundação da Igreja. Inclusive, Boyd ressalta que cerca de dezesseis papas eleitos tinham Pedro (ou uma variação como Pietro ou Peter) como nome de batismo e optaram por mudar de nome quando assumiram o cargo.
Além desse respeito, existe a profecia – sem provas – que afirma que o último papa da história seria Pedro II. Isso pode não ter valor teológico, mas sim pelo peso que o nome possui entre os católicos, diante da importância que São Pedro teve ao lado de Jesus. Assumir o nome “Pedro II”, por exemplo, poderia ser interpretado como uma reivindicação direta à autoridade ou à posição única de São Pedro, o que poderia causar mal-entendidos teológicos ou simbólicos.




