Em novembro do ano passado, o Brasil recuperou o status de “país livre do sarampo” pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Porém, este ano, já tivemos confirmação de novos casos da doença. Até o dia 12 de março, segundo a Agência Brasil, foram 110 suspeitas notificadas.
O primeiro caso de sarampo em São Paulo este ano foi de um homem de 31 anos, que havia recebido todas as doses da vacina. Ele se recupera bem e não teve sintomas. A doença é transmitida por um vírus altamente infeccioso por via aérea, quando uma pessoa infectada tosse, espirra, fala e até mesmo respira.
Quais os sintomas do sarampo?
De acordo com o Ministério da Saúde, o sarampo tem alguns sintomas em comum com outras doenças virais, como tosse seca, nariz escorrendo ou entupido, mal-estar e irritação nos olhos (conjuntivite). O sintoma mais chamativo são manchas vermelhas que aparecem pelo corpo, começando pelo rosto e pela parte de trás das orelhas. O sarampo também causa febre alta, acima de 38,5º.
Existe vacina contra o sarampo
Uma das formas mais eficazes de barrar a disseminação da doença é vacinando o máximo de pessoas possível. Existem três tipos de vacina contra o sarampo:
- Dupla viral: protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
- Tríplice viral: protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
- Tetra viral: protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
As duas últimas estão disponíveis na rotina dos serviços públicos de vacinação. Todas as pessoas de um ano a 59 anos podem ser vacinadas. Em localidades com surto da doença, crianças a partir dos seis meses já podem receber a indicação da vacina. A contraindicação é para pessoas grávidas.