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Governo autoriza novo salário mínimo de R$ 1925 por mês

Por Pedro Silvini
24/04/2025
Em Geral
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Disscussão na Câmara sobre LDO 2026

Câmara (Reprodução/Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O salário mínimo no Brasil deve alcançar R$ 1.925 por mês até 2029, conforme estimativas do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional. Para o próximo ano, o valor previsto é de R$ 1.630, o que representa um aumento de 7,37% em relação aos atuais R$ 1.518. O número final, no entanto, dependerá do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até novembro.

A proposta de aumento segue a política de valorização do salário mínimo, que tem como objetivo preservar o poder de compra dos brasileiros frente à inflação, além de acompanhar o desempenho da economia nacional. A projeção é que o benefício continue subindo nos anos seguintes, atingindo R$ 1.724 em 2027, R$ 1.823 em 2028 e R$ 1.925 em 2029.

Impacto na vida dos brasileiros

Mais do que um número, o salário mínimo é referência para milhões de trabalhadores com carteira assinada, aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família. O reajuste anual afeta diretamente a renda de quem depende do piso como principal ou única fonte de sustento.

No entanto, o valor líquido recebido pode ser menor que o valor nominal. Quem ganha um salário mínimo, por exemplo, tem um desconto de 7,5% referente ao INSS, recebendo cerca de R$ 1.404,15. Já quem recebe dois salários mínimos tem alíquota de 12%, com salário líquido em torno de R$ 2.778,27.

Projeções econômicas e desafios fiscais

A nova LDO estabelece, além do aumento no mínimo, metas fiscais ambiciosas. O governo projeta um superávit de R$ 34,3 bilhões em 2026 — o equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). Para os anos seguintes, as metas aumentam gradualmente: superávit de 0,5% em 2027, 1% em 2028 e 1,25% em 2029.

Apesar das expectativas positivas com arrecadação — estimada em R$ 118 bilhões extras para 2026 —, há alerta para a redução drástica nas despesas discricionárias, ou seja, aquelas que não são obrigatórias. O montante destinado a esses gastos deve cair de R$ 221,2 bilhões em 2024 para apenas R$ 8,9 bilhões em 2029, o que pode comprometer investimentos, emendas parlamentares e o funcionamento da máquina pública.

Revisões e contenção de gastos

Entre as estratégias do governo para equilibrar as contas públicas está um pente-fino no Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujas despesas devem crescer R$ 20 bilhões em apenas um ano, alcançando R$ 140 bilhões em 2026. A expectativa é de economizar cerca de R$ 8,9 bilhões com a revisão de gastos.

Outra medida em debate é a dedução dos precatórios da meta fiscal até 2026, o que permite ao governo mais flexibilidade orçamentária. A partir de 2027, entretanto, os gastos com precatórios voltam a ser contabilizados, o que pode dificultar ainda mais a execução das políticas públicas.

O texto da LDO 2026 ainda será debatido no Congresso Nacional nos próximos meses, e o valor exato do salário mínimo será definido após o fechamento do IPCA em novembro.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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