Localizado no térreo do Edifício Tijucas, um prédio famoso em Curitiba, funciona cerca de 11“betshops” da Apostou, marca que opera videoloterias no Paraná, após a concessão para o funcionamento desses estabelecimentos pelo governo estadual por até dez anos. Conforme apuração feita pela Carta Capital, existe a expectativa de que estejam operando cerca de 5 mil máquinas de cassinos até o final deste ano, visando um faturamento de R$ 7 bilhões.
No local, a ideia é “imitar” a estética dos cassinos de Las Vegas, mas com uma proposta diferente, indo além de alguns jogos de azar e implantado de forma física a ideia de apostas como ‘tigrinho’. Apesar dessa comparação, a empresa Apostou rebateu as críticas e afirmou que: “Não há qualquer relação entre os bilhetes eletrônicos da Apostou e jogos de azar como o ‘jogo do tigrinho’”.
Uma informação relevante sobre esse estilo de caça-níqueis é de que foi aprovada pelo governador do estado Ratinho Jr (PSD) e esse tipo de máquina só está autorizada para funcionar no estado do Paraná.
Entenda melhor as problemáticas em torno dos jogos de azar
Os jogos de azar se tornaram extremamente populares, fazendo com que o governo federal tivesse alguma atividade para regulamentar essas práticas, apesar dos problemas em torno dela. Através da Lei nº 14.790/2023, foram legalizadas diversas plataformas com domínio “.bet.br”.
As problemáticas exaltadas por especialistas é por esses mecanismos, sejam presenciais ou digitalmente, possuem alto potencial viciante, pois usam ferramentas de recompensa imediata e estímulos visuais/sonoros para prender o jogador. Por causa disso, muitas pessoas continuam jogando na esperança de recuperar perdas, o que leva ao ciclo de compulsão.