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Governo dá aumento salarial para esse tipo de trabalhador

Por Pedro Silvini
28/04/2025
Em Geral
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Márcio França

Ministro Márcio França estuda aumentar o teto de faturamento do MEI (Reprodução/Diego Campos/Secom/PR)

O governo federal trabalha em uma proposta que deve alterar o regime do Microempreendedor Individual (MEI), criado em 2006 para facilitar a formalização de pequenos negócios no país.

Entre as mudanças em discussão, está o aumento do limite de faturamento anual, congelado desde 2018, e a criação de uma tabela progressiva para a contribuição ao INSS.

Atualmente, o teto de faturamento do MEI é de R$ 81 mil por ano, equivalente a cerca de R$ 6.750 por mês. A proposta mais avançada no Congresso Nacional — o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 108/2021 — prevê a elevação desse limite para R$ 130 mil anuais. O projeto também permitiria que o MEI contratasse até dois funcionários, dobrando a quantidade atual permitida.

Segundo o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, a defasagem do limite, que já chega a cerca de 35% desde o último reajuste, torna necessária a atualização. A medida é vista como um incentivo à formalização de negócios, ampliando a arrecadação de tributos e o acesso dos empreendedores a benefícios previdenciários.

Nova tabela de contribuição

Outra mudança importante seria a instituição de uma tabela progressiva de contribuição ao INSS, semelhante ao que acontece no Imposto de Renda. A ideia é que, ao ultrapassar o limite inicial de faturamento, o empreendedor passe a contribuir com uma alíquota superior, respeitando a capacidade de pagamento de cada faixa de renda.

Hoje, o MEI paga 5% sobre o salário mínimo — atualmente R$ 1.518 —, com mensalidades que variam entre R$ 76,90 e R$ 81,90, dependendo da atividade exercida. O MEI Caminhoneiro, por sua vez, contribui com 12% do salário mínimo.

Preocupações com as contas públicas

Apesar do apelo popular da proposta, especialistas alertam para o risco fiscal. O economista Bernard Appy, secretário da Reforma Tributária, e outros especialistas em finanças públicas apontam que o aumento do limite do MEI pode gerar um impacto negativo nas contas do governo, justamente em um momento de esforço para equilibrar o Orçamento e conter o crescimento da dívida pública.

O aumento do limite do MEI pode ganhar força diante do cenário político. Com o presidente Lula enfrentando queda de popularidade e as próximas eleições se aproximando, medidas que beneficiam diretamente pequenos empreendedores — que representam 65% dos empregos e 99% dos CNPJs do país — tendem a ser bem recebidas tanto pelo governo quanto pela oposição.

Além do reajuste imediato, tramita no Congresso a proposta de corrigir anualmente o limite do MEI pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o que evitaria novas defasagens.

Para a economista Carla Beni, da Fundação Getulio Vargas (FGV), essa atualização automática seria fundamental para manter a política de formalização eficiente e sustentável.

Enquanto o debate avança, milhões de microempreendedores aguardam a definição sobre o futuro de suas contribuições e benefícios.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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