A fumaça branca subiu da chaminé da Capela Sistina na tarde desta quinta-feira (8), confirmando ao mundo que a Igreja Católica já tem um novo papa. O sinal simbólico, aguardado com ansiedade por milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, marcou o fim do conclave e o início de uma nova era para os 1,4 bilhão de católicos ao redor do mundo.
O processo de escolha foi concluído no segundo dia de votações, após uma rodada infrutífera pela manhã. Os 133 cardeais presentes, vindos de diversas regiões do globo, conseguiram alcançar o necessário consenso durante a sessão da tarde, conforme exigido pelas regras milenares do Vaticano.
Ainda não foi divulgado o nome do cardeal eleito, tampouco o nome papal que ele adotará.
Novo pontífice sucede Francisco após ritos centenários
A eleição ocorre menos de três semanas após o falecimento do Papa Francisco, no dia 21 de abril. Desde então, a Igreja seguiu o protocolo tradicional: luto oficial, preparação para o conclave e, por fim, as votações secretas realizadas sob rigorosas normas de sigilo dentro da Capela Sistina.
A escolha foi feita por um colégio de cardeais considerado o mais diverso geograficamente da história da Igreja, refletindo a presença global do catolicismo em diferentes continentes. Ainda assim, as decisões seguem ritos praticamente inalterados há séculos, simbolizando a continuidade espiritual e institucional da Santa Sé.
Sinos e aplausos anunciam nova liderança
Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram para confirmar a boa nova. A reação foi imediata: aplausos e emoção tomaram conta da multidão na praça, que há dias acompanhava as sessões de votação com expectativa. Agora, os olhos do mundo se voltam para o balcão central da basílica, onde o novo papa deverá se apresentar nas próximas horas com sua primeira bênção “Urbi et Orbi”.