Elon Musk voltou a surpreender o mundo ao reafirmar, em entrevista recente, que a colonização de Marte não é mais apenas um sonho futurista, mas uma necessidade urgente para garantir a sobrevivência da humanidade. Segundo o empresário, fundador da SpaceX, o Sol — fonte de vida da Terra — poderá se tornar o agente de sua destruição.
Musk se apoia em projeções científicas que indicam que, em alguns bilhões de anos, o Sol entrará na fase de gigante vermelha, o que deve destruir Mercúrio, engolir Vênus e talvez até a Terra. O bilionário, porém, chama atenção para um fato ainda mais preocupante: antes mesmo disso, o aquecimento gradual do astro poderá tornar a Terra inabitável, com a destruição da atmosfera e evaporação dos oceanos.
Diante desse cenário, Marte surge como a alternativa viável. Apesar de inóspito, o planeta vermelho é relativamente próximo, e já é alvo de esforços intensos da SpaceX. A empresa desenvolve o foguete Starship, projetado para transportar humanos e cargas até o novo destino. Já foram realizados oito voos de teste, embora desafios técnicos persistam — o mais recente, em março de 2025, terminou com a explosão do módulo superior.
Cientistas reforçam cenário extremo, mas não descartam a sobrevivência da Terra
Enquanto Musk defende a saída estratégica do planeta, uma descoberta astronômica recente trouxe uma nova perspectiva: cientistas identificaram um planeta rochoso orbitando uma anã branca — o que resta de uma estrela após a fase de gigante vermelha — em uma posição semelhante à da Terra em relação ao Sol. Isso indica que planetas rochosos podem sobreviver ao colapso estelar, embora em condições bastante alteradas.
A descoberta, feita a 4 mil anos-luz da Terra, não garante que nosso planeta escapará da destruição, mas abre possibilidade para novos estudos sobre o destino da Terra em um futuro distante.
Enquanto a ciência investiga, Elon Musk acelera seu plano de colonização de Marte. Segundo ele, a primeira missão tripulada pode ocorrer até 2026 — e pode marcar o início de uma nova era: a da humanidade multiplanetária.