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Google pode deixar de existir muito em breve por motivo inimaginável

Por Pedro Silvini
17/05/2025
Em Geral
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Google Cloud

Google Cloud (Reprodução/Google)

Por décadas, o Google foi o sinônimo de busca na internet. “Dá um Google aí” virou expressão corriqueira no dia a dia de bilhões de pessoas. Mas, surpreendentemente, esse reinado está sob ameaça — e o motivo principal não é um novo buscador, mas sim o TikTok.

De acordo com Prabhakar Raghavan, vice-presidente sênior do Google, quase 40% dos jovens preferem usar TikTok ou Instagram para procurar informações como, por exemplo, onde almoçar.

“Eles não vão mais ao Google Maps ou à Pesquisa”, afirmou o executivo durante uma conferência, citado pelo New York Times.

A busca mudou de lugar — e de formato

A geração mais nova está cada vez mais interessada em respostas visuais, rápidas e informais. Isso explica a preferência por vídeos curtos e tutoriais em plataformas como TikTok e Instagram em vez da tradicional lista de links do Google.

Esse fenômeno se estende também ao YouTube, que já é utilizado como ferramenta de busca para aprender, pesquisar produtos e tirar dúvidas. Em certos segmentos, a Amazon também superou o Google nas buscas por produtos, por conta das análises e comparações feitas por usuários.

“As redes sociais invadiram um espaço que até então era exclusivo dos buscadores”, afirma Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação.

Google reage com IA para não ficar para trás

Diante da ameaça, o Google corre contra o tempo. A empresa já começou a testar no Brasil um novo sistema de busca baseado em inteligência artificial generativa, que entrega respostas completas em texto, em vez de apenas links. A ideia é se aproximar da experiência oferecida por assistentes virtuais e chatbots como o ChatGPT, que também têm atraído usuários para longe da tradicional “página de resultados”.

Apesar da tentativa de adaptação, o desafio é grande: o comportamento do usuário mudou. Hoje, muitos preferem ouvir uma explicação de 30 segundos de um criador de conteúdo do TikTok do que clicar em vários sites para montar uma resposta por conta própria.

Crise de relevância atinge outras gigantes

O Google não está sozinho. Outras gigantes da tecnologia, como a Meta e a Apple, também enfrentam uma crise de relevância em alguns de seus produtos. O Facebook, por exemplo, perdeu apelo entre os jovens, e a forma de interação está mudando rapidamente — do feed para as mensagens diretas e conteúdo efêmero.

Interface Meta AI (Reprodução/Meta)

A Apple, por sua vez, aposta no Vision Pro e nos óculos inteligentes com IA, buscando antecipar um possível fim da era dos smartphones como os conhecemos.

Será o fim do Google?

Não há indícios de que o Google vá desaparecer da noite para o dia, mas o alerta está dado. A empresa que dominou a internet com seu algoritmo revolucionário agora precisa se reinventar para não ser engolida por uma nova geração de tecnologias e hábitos digitais.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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