Nas redes sociais, um movimento curioso de adultos está chamando a atenção, pois são pessoas que tratam os bebês reborn como se fossem de verdade. A hashtag #maedereborn já ultrapassa milhões de visualizações, com relatos de como é o dia a dia de quem tem um brinquedo com aparências realistas. Diante dessa ascensão curiosa, o deputado estadual Caporezzo (PL) protocolou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), uma proposta que proíbe que bonecas “reborn” e qualquer outro objeto inanimado sejam atendidos no SUS ou em qualquer outro serviço público do estado.
Apesar de não ter ocorrido nenhum caso, o parlamentar defende que a medida é uma forma de precaução, pois na sua vida, esses “devaneios da sociedade contemporânea” estariam colocando em perigo os cidadãos mineiros. Se o texto for aprovado, a lei permite que seja autuada a ação com multa equivalente a dez vezes o valor do serviço prestado indevidamente. Para justificar esse dinheiro, o valor seria convertido para tratamento de pessoas com transtornos mentais.
Entenda melhor a Lei que proíbe atendimento do SUS para bebês reborn
O deputado Caporezzo defendeu sua hipótese afirmando que isso seria uma medida para impedir a “distopia generalizada que as bonecas reborn estão causando”. Segundo ele, já estão ocorrendo “casos chocantes de ‘pais’ de bonecas reborn exigindo auxílio médico no serviço de emergência dos hospitais brasileiros, especialmente do SUS”.
Em contrapartida, a Prefeitura de Belo Horizonte informou ao Estado de Minas que “desconhece qualquer registro” de tentativa de atendimento para bonecas no SUS ou em qualquer outro serviço público,
O que é um bebe reborn?
Esse estilo de boneco está se popularizando nas redes sociais, por serem artesanais e meticulosamente criadas para se parecerem com bebês reais, quase vivos. O termo “reborn” significa “renascido” em inglês, e se refere à técnica de transformar uma boneca comum em uma obra de arte hiper-realista.




