Em uma cena que parece roteiro de filme, policiais penitenciários da Costa Rica flagraram um gato tentando entrar em uma prisão com pacotes de drogas amarrados ao corpo. O caso aconteceu no dia 6 deste mês, na Penitenciária de Pococí, e chamou atenção nas redes sociais após a divulgação de um vídeo do resgate.
Nas imagens, o felino caminha por cima da cerca da unidade prisional até ser capturado pelos agentes. Ao ser levado para uma sala de inspeção, os policiais retiraram a fita adesiva presa ao corpo do animal e encontraram 235,65 gramas de maconha, além de 67,76 gramas de uma substância semelhante à pasta de crack.
Graças à ação rápida dos agentes, a droga foi interceptada antes de chegar ao destino final — provavelmente às mãos de detentos dentro da unidade. O gato, apelidado de “Narcomichi”, ou “Narcocat”, foi entregue ao Serviço Nacional de Saúde Animal (SENASA) para avaliação veterinária.
Tática inusitada preocupa autoridades locais
A origem do animal e a identidade de quem amarrou os entorpecentes ainda não foram descobertas. O caso foi encaminhado às autoridades competentes para investigação. O episódio gerou preocupação nas autoridades de segurança da Costa Rica, por evidenciar a criatividade de facções em burlar a vigilância.
Essa não é a primeira vez que animais são usados no tráfico de drogas no país. Em 2015, um pombo-correio, apelidado de “Narcopaloma”, foi capturado enquanto carregava 14 gramas de cocaína e 14 gramas de maconha em uma pequena bolsa amarrada ao corpo, nas proximidades da prisão de La Reforma.
O episódio do “Narcomichi” viralizou na internet e trouxa uma tática criativa — e cruel — de exploração de animais no narcotráfico. Enquanto o gato recebe cuidados das autoridades de saúde, o caso segue em apuração para identificar os responsáveis pela tentativa de contrabando.