Em 2025, a inflação sobre os alimentos está sendo um dos principais assuntos, diante das altas que diversos produtos sofreram nos últimos meses. Resultado do que já estava ocorrendo em 2024, o cenário não teve grandes mudanças neste ano e a expectativa é de que os preços continuem elevados. De acordo com o levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), revela que, entre janeiro e maio deste ano, o setor de alimentação subiu 2,56%, superando com folga a inflação geral, que ficou em 1,37%.
Quem mais sentiu a inflação foram os brasileiros, que tiveram de lidar com a cesta básica ainda mais cara, pois alimentos básicos também subiram de preço. Embora o problema seja grave no Brasil por diversos fatores, essa crise está ocorrendo em todo o mundo, fazendo com que a comida fique cada vez mais cara.
Como os alimentos podem ficar mais baratos no Brasil?
O governo federal vem criando medidas para tentar diminuir a inflação e reforçou políticas de segurança alimentar, como subsídios à agricultura familiar, reestruturação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e ampliação da cobertura do Bolsa Família. Apesar dos esforços, os produtos seguem caros nas prateleiras dos supermercados, o que ainda poderá levar um tempo para ser estabilizado novamente.
De acordo com especialistas, existem medidas efetivas que poderiam ser colocadas em prática, como reformas estruturais que envolvam infraestrutura de transporte, incentivos à produção nacional e maior controle da cadeia de distribuição. Vale ressaltar que, as mudanças climáticas também estão afetando diversos setores e a agricultura é uma das que mais sofre com as instabilidades do clima.
Para os alimentos ficarem mais baratos, é necessário uma combinação de fatores, como redução de imposto de importação de alguns produtos, flexibilização nas regras de comercialização, juntamente com o estímulo à safra brasileira, para que ocorra uma queda gradual no preço dos produtos.