Apesar das moedas estarem cada vez mais escassas no dia a dia, a de 10 centavos pode valer muito mais do que está estampado em sua face. Isso porque, as moedas vão perdendo os seus valores no mercado, mas passam a ser raras, permitindo que colecionadores se interessem e fiquem com valor de até 10 vezes mais do original. No entanto, existe uma combinação de fatores que a tornam rara e desejável.
Com as moedas 10 centavos, elas podem ficar ainda mais valiosas por serem parte da história do Brasil e parte da segunda família do Plano Real, em circulação desde 1998. É um dos exemplares mais populares do país por ter a efígie de Dom Pedro I, que foi responsável por ter sido o proclamador da Independência.
Entenda como a moeda de 10 centavos pode ser valiosa
Produzida em bronze sobre aço e em circulação desde 1998, o principal destaque da moeda de 10 centavos é ter o anverso do rosto de Dom Pedro I ladeado pela palavra “Brasil”, servindo de referência de quando o monarca proclamou a Independência em 1822. Já o reverso exibe o valor original sobre um fundo com linhas diagonais, além do ano de cunhagem.
Para a moeda ter um valor acentuado, ela precisa ter a ‘face oposta ao anverso”, que seria o lado principal que geralmente contém o valor e/ou o busto de uma figura ao contrário.
No padrão brasileiro de cunhagem, chamado de eixo horizontal (reverso moeda), ao girar a moeda verticalmente (de baixo para cima), a imagem do verso deve aparecer na mesma orientação da frente. Quando o anverso está de cabeça para baixo, é considerado um erro e a torna a cunhagem rara.
Na última cotação de 2012, os colecionadores estavam avaliando que, uma moeda de 10 centavos com anverso oposto, estaria em torno de R$ 100. Esses valores podem variar dependendo da conservação e da raridade.