Uma atualização do que está ocorrendo no espaço chamou a atenção não só dos pesquisadores, como da mídia mundial. De acordo com a publicação feita na revista científica Nature no dia 21 de maio, astrônomos internacionais tiveram a chance de observaram pela primeira vez um buraco negro atingindo outra galáxia com um jato de radiação durante uma colisão galáctica.
Diante desse fenômeno inédito, o astrônomo Sergei Balashev, do Instituto de Astrofísica de Paris, na França, emitiu um comunicado sobre: “Aqui vemos pela primeira vez o efeito da radiação de um quasar (buraco negro ativo) diretamente na estrutura interna do gás em uma galáxia regular”.
Mais detalhes sobre o novo fenômeno espacial descoberto
Apesar de ser algo extraordinário de se ver por pesquisadores da área, astrônomos alertam que essa interação tem efeitos devastadores e o resultado dessa radiação pode atingir outra galáxia. Se isso ocorrer, o fenômeno pode suprimir a formação de estrelas, destruindo as nuvens de gás onde elas se formariam, pois a galáxia seria atraída gravitacionalmente pelo quasar, alimentando ainda mais o buraco negro.
Vale ressaltar que a colisão entre galáxias já havia sido descoberta e é algo comum no espaço. Quando isso ocorre, elas acabam sendo atraídas umas pelas outras através da gravidade, porém, esse encontro leva milhões de anos para acontecer e fazem parte do processo de crescimento e evolução das galáxias e buracos negros supermassivos.
Inclusive, a nossa própria galáxia, a Via Láctea, está em rota de colisão com a galáxia de Andrômeda, sua vizinha mais próxima. Mas, esse evento está previsto para ocorrer em cerca de 4 a 5 bilhões de anos.




