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Médicos alteram valor de referência para pressão alta no Brasil

Por Pedro Silvini
27/05/2025
Em Geral
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Pressão Alta no Brasil

(Reprodução/Getty Images)

As diretrizes sobre pressão arterial sofreram mudanças significativas tanto no Brasil quanto em âmbito internacional. Médicos brasileiros, alinhados às recomendações da Associação Americana do Coração e do Colégio Americano de Cardiologia, passaram a considerar pressão acima de 13 por 8 como hipertensão – uma redução em relação ao limite anterior de 14 por 9.

A mudança, incorporada à 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, visa ampliar o diagnóstico precoce e melhorar a prevenção de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC) — principais causas de morte relacionadas à pressão alta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com a nova diretriz, o conceito de “pré-hipertensão” foi abolido. Agora, quem apresenta pressão entre 13/8 e 14/9 já é considerado hipertenso e pode ser indicado para iniciar tratamento medicamentoso e mudanças no estilo de vida.

“A intenção é que mais pessoas sejam orientadas de forma preventiva, com intervenções ainda nos estágios iniciais da doença”, explicam os especialistas.

A expectativa é de que o número de pessoas diagnosticadas com hipertensão aumente em 14%, permitindo abordagens mais precoces para evitar agravamentos.

Nova classificação europeia também impacta práticas no Brasil

Durante o Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Londres, especialistas divulgaram uma nova categorização da pressão arterial, que pode influenciar diretamente os protocolos brasileiros:

  • Pressão não elevada: abaixo de 120/70 mmHg (ou “12 por 7”)
  • Pressão elevada: entre 120/70 mmHg e 139/89 mmHg
  • Hipertensão: igual ou acima de 140/90 mmHg

O novo modelo introduz a fase “pressão elevada” para alertar sobre riscos crescentes mesmo abaixo do antigo limite da hipertensão, defendendo uma abordagem mais intensiva em fases iniciais, especialmente entre pessoas com fatores de risco.

Situação no Brasil exige atenção

O cenário nacional preocupa: 36 milhões de brasileiros (32,5%) têm pressão alta, incluindo mais de 60% dos idosos. No entanto, apenas 23% controlam a doença adequadamente, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). Outros 41% abandonam o tratamento após melhora inicial.

Uma recomendação que ganha força é o incentivo à medição regular da pressão em casa, com aparelhos devidamente calibrados. Isso porque a medição no consultório pode ser influenciada por ansiedade, distorcendo os resultados.

Outro incentivo é que os equipamentos sejam revisados anualmente e que os pacientes mantenham o monitoramento como parte da rotina, especialmente os já diagnosticados ou em avaliação de risco.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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