Lançado em 2003, o filme “Procurando Nemo” se tornou um dos maiores sucessos da Pixar Animation Studios para a Walt Disney Pictures, fazendo com que gerações tivessem acesso a história comovente de Merlin, um peixe-palhaço que perde seu único filho e faz de tudo para encontrá-lo, diante de uma imensidão que é o oceano. Embora o princípio da história seja sobre família e amigos, os fãs da animação descobriram recentemente que existem algumas verdades ocultas no roteiro sobre o ciclo de reprodução do peixe-palhaço.
De acordo com a Great Barrier Reef Foundation, organização ambiental australiana responsável por iniciativas de conservação da Grande Barreira de Corais, o processo de reprodução dos peixes protagonistas do filme são bem diferentes do que foi apresentado para o público, o que é totalmente normal, visto que a natureza tem sua autonomia para o equilíbrio das espécies.
Entenda melhor como Procurando Nemo ocultou informações reais
Segundo a organização ambiental, o peixe-palhaço é liderado por uma fêmea dominante, como se fosse uma “rainha”. Ela dá preferências pelo macho mais agressivo do grupo para copular com ele e, quando a rainha morre, o seu parceiro passa por um processo interessante que é transicionar para o sexo feminino de maneira permanente.
Dessa forma, cria-se um ciclo de que será a nova rainha e terá que escolher um novo macho para substituí-la futuramente. Uma fêmea é capaz de colocar milhares de ovos, que serão depois fertilizados pelo macho. Por isso, os peixes-palhaços são considerados hermafrodita protândrico, pois todo peixe da espécie nasce macho, mas com a capacidade de produzir tanto espermatozoides quanto óvulos.
Por ser um filme infantil, Procurando Nemo poupou esses detalhes e focou na ideia de que Merlin teria que ser o pai e mãe, após sofrerem um ataque que matou sua esposa e deixou apenas um ovo, que se desenvolveu e se tornou o Nemo.