Para a maioria das pessoas, um psicopata é quase uma “coisa de filme”, preso nos limites das histórias de terror ou nos podcasts de true crime que consumimos avidamente. Mas, apesar de rara, a psicopatia é uma condição real e que nem sempre significa que a pessoa que tem ela vá se tornar um assassino ou um criminoso. De acordo com o Jornal da USP, estudos indicam que a psicopatia atinge cerca de 1% a 2% da população mundial.
Segundo o Tua Saúde, a psicopatia é um “transtorno de personalidade caracterizado por falta de empatia, menor capacidade de afeto e gerenciamento inadequado da raiva”. Isabela Scotton, psicóloga e pesquisadora do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental (Lapicc), da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USPA, explica ao Jornal da USP que é impossível precisar uma causa única para essa condição. Ela é resultado de “uma complexa interação entre fatores biológicos, genéticos, sociais e ambientais que podem gerar uma predisposição para que o indivíduo desenvolva o transtorno”.
A competência de diagnosticar um psicopata fica nas mãos de um psiquiatra, mas existem alguns sinais que podem levantar suspeitas.
Sintomas mais comuns de psicopatas
Segundo o Tua Saúde, alguns sinais são:
- Falta de empatia;
- Comportamento impulsivo;
- Falta de controle da raiva;
- Egocentrismo;
- Falta de remorso.
Psicopatia tem cura?
Assim como outros transtornos – o Borderline, por exemplo -, a psicopatia não tem cura, mas tem tratamento. “O tratamento do transtorno inclui várias abordagens de forma simultânea, como a psicoterapia, o treinamento de habilidades comportamentais e o reconhecimento dos papéis da família, da escola, de colegas e da comunidade. Em alguns casos, o tratamento com remédios também podem ser indicado”, explica o Summit Saúde.