Obrigatório no Brasil desde 1992, o Teste do Pezinho é feito nos primeiros dias de vida do bebê, essencial para identificar doenças graves e que precisam começar a ser tratadas desde cedo para evitar danos à saúde do bebê. De acordo com O TEMPO, Minas Gerais se tornou o primeiro estado a cumprir 100% as diretrizes da nova legislação sobre o exame.
Nos últimos anos, foram aprovadas leis federais que exigem a expansão do teste, para que ele identifique mais doenças. No começo do ano, por exemplo, foi sancionada a Lei 15.094 de 2025, que existe teste de fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) dentro do Teste do Pezinho. A legislação federal prevê que seja rastreadas 60 doenças nesse exame.
Entre algumas das doenças identificadas pelo teste, estão:
- Fenilcetonúria;
- Hipotireoidismo congênito;
- Doença falciforme e outras hemoglobinopatias;
- Fibrose cística;
- Hiperplasia adrenal congênita;
- Deficiência de Biotinidase; e
- Toxoplasmose congênita.
Minas Gerais investe mais de R$ 64 milhões no Teste do Pezinho
“A expectativa é que ainda neste ano, de forma gradual, o exame já passe a rastrear as 60 doenças previstas na legislação”, afirma matéria do O TEMPO. Para isso, o governo mineiro investe mais de R$ 64 milhões por ano, não apenas para custear os exames, mas também em logística, para qualificar os profissionais e oferecer um atendimento mais humanizado.
No geral, o estado de Minas tem se colocado na vanguarda da ampliação do Teste do Pezinho. Em 2024, foi aprovada a Política Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, justamente com o intuito de garantir atenção integral para pessoas com esse tipo de doença, fazendo o possível para melhorar a qualidade de vida delas.