Após identificar falta de informações obrigatórias nos frascos, a Agência Nacional de Segurança Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão do produto clandestino Repelex Spray Citronela. A ordem foi emitida nesta segunda-feira (02/06), depois que o órgão descobriu que as embalagens estavam sendo comercializadas sem as informações do fabricante e de origem desconhecida.
Para convencer o consumidor, esse produto estava sendo vendido com o mesmo nome de uma marca regularizada, porém, com uma embalagem diferente e sem informações sobre sua origem. Assim, a Anvisa mandou suspender as vendas por falta de garantia do conteúdo e segurança de uso. Em nota, a agência destacou que todos os repelentes para pele precisam ser registrados, por serem produtos que trazem um grau de risco maior para o consumidor: “O uso de produtos de origem desconhecida e irregulares pode colocar a saúde do consumidor em risco”, informa a Anvisa.
Saiba como identificar um repelente seguro
O primeiro passo é identificar o número de registro da Anvisa no seu rótulo. Esse número é uma sequência de nove dígitos e aparece, geralmente, como: “Reg. MS – X.XXXX.XXXX”. Para saber se é seguro para ser aplicado na pele, os repelentes cosméticos possuem o número de registro que começa com o algarismo 2, enquanto os repelentes de ambiente e inseticidas (saneantes), são registrados com algarismo 3.
As substâncias mais comuns são Icaridina (ou Picaridina), que oferece longa duração de proteção (até 10 horas, dependendo da concentração), mas é indicado para gestantes e crianças a partir dos 2 anos. Já a DEET, possui concentração máxima permitida de 10%, com aplicação restrita a três vezes ao dia. Não é recomendado para crianças menores de 2 anos. Por sim, está a IR3535, no qual o uso é permitido para crianças acima de 6 meses (com concentração de 30% e duração de 4 horas).