A partir deste mês de junho, o Bolsa Família passará por mudanças significativas, no qual será colocado em prática as medidas que haviam sido anunciadas pelo governo federal no dia 15 de março, afetando principalmente quem precisa da Regra de Proteção. Antes, quem conseguia um emprego, tinha o prazo de 24 meses para continuar recebendo o programa social, mas, com a nova regra será de apenas 12 meses.
O que motivou o governo alterar essa regra foi o crescimento da economia, que colaborou para o surgimento de mais empregos, permitindo que as famílias não dependessem 100% do Bolsa Família. A partir de julho deste ano, famílias que ultrapassarem o limite de renda para estabelecido do programa, que é de R$ 218 por pessoa da família, poderão seguir no programa por até 12 meses, recebendo 50% do valor do benefício a que a família faz jus, desde que não ultrapassem o novo limite de renda: R$ 706 por pessoa da família.
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Vale ressaltar que, a nova Regra de Proteção servirá para famílias a partir de julho, pois quem estava sob o regime anterior, terá o prazo de até 24 meses de permanência. Em nota, o governo disse: “Caso a renda da família oscile novamente e ela retorne aos critérios de elegibilidade do programa, o valor integral do auxílio será restabelecido. As famílias na Regra de Proteção que por meio da renda do trabalho conseguirem superar a pobreza, após o período de 24 meses terão o pagamento do Bolsa Família encerrado, com base no entendimento de que a família alcançou estabilidade na geração e manutenção de renda própria.”.
Através da Regra de Proteção, as famílias continuam recebendo o auxílio social, desde que, estejam dentro dos critérios exigidos, pois o objetivo é oferecer uma transição segura para as famílias que começam a melhorar a condição financeira.