Para ampliar o sistema de segurança da cidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou uma nova categoria em sua rota policial, com a Divisão de Elite da Guarda Municipal. O edital foi publicado no Diário Oficial Municipal, anunciando que haverá uma seleção dos agentes que já fazem parte da GM. Para isso, serão abertas 600 vagas internas, divididas em duas turmas de 300 agentes, conforme a ordem de classificação de acordo com os critérios de seleção.
Quem for aprovado no processo, terá uma gratificação de R$ 10.283,48 além do salário normal. Em um comparativo, esse valor é duas vezes mais que a remuneração inicial de um policial militar no estado, que é de R$ 5.200, segundo o último edital, publicado em 2023. Para entrar em vigor essa nova categoria de policiamento, será necessário aprovação na Câmara Municipal, prevista para ser votada nesta quinta-feira (05/06).
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Se o projeto for aprovado, ele também dará margem para contratação de agentes temporários para compor a nova força. Esses profissionais poderão ser admitidos por até um ano, com possibilidade de renovação por cinco vezes. Dessa forma, a remuneração deles poderá ser R$ 13.033 composto por um vencimento base (R$ 1.813,01), uma gratificação por risco (R$ 916,51) e o mesmo valor oferecido aos guardas efetivos para a atuação armada (R$ 10.283,48), durante o período de contrato.
Apesar de ser uma forma de criar métodos de segurança, os opositores do projeto destacaram as problemáticas por trás dessa prática: “Os policiais militares são concursados, os policiais civis são concursados. A segurança, como regra, é uma área de concursados porque você está lidando com armas de fogo. A contratação temporária deveria ser, de fato, excepcional. Digamos que o Rio vá receber as Olimpíadas, o Pan-Americano. Faz sentido contratar reforços por seis meses. Mas o que o prefeito quer é que a maioria dessa força seja contratada por hora”, criticou o vereador Pedro Duarte (Novo).
