Se o desejo sexual anda em baixa, talvez a solução esteja bem mais próxima do que se imagina — na prateleira do mercado. Embora muitos associem a libido a medicamentos ou soluções complexas, estudos recentes apontam que um simples pedaço de chocolate amargo pode ter um papel relevante no aumento do desejo sexual.
Mas, afinal, isso é mito ou verdade? A ciência tem algo a dizer sobre o assunto — e o que foi descoberto pode surpreender.
Durante séculos, o chocolate foi associado ao prazer e à sensualidade, especialmente por sua textura, sabor e efeitos sobre o cérebro. Segundo pesquisadores, o consumo de chocolate — especialmente o amargo — estimula a liberação de substâncias como serotonina, triptofano e feniletilamina, todas ligadas à sensação de bem-estar e à regulação do humor.
- Feniletilamina é conhecida como a “molécula do amor”, e está associada ao estado de euforia inicial dos relacionamentos.
- Teobromina e cafeína, presentes no cacau, promovem aumento da energia e disposição.
- Flavonoides ajudam a melhorar a circulação sanguínea, fator importante para a saúde sexual.
Apesar disso, os especialistas alertam: os efeitos do chocolate sobre a libido são mais indiretos do que diretos, atuando principalmente sobre o humor e o relaxamento — dois fatores essenciais para o desejo sexual.
Alimentos e ervas que também ajudam
Além do chocolate, outros alimentos naturais e acessíveis também são apontados como potenciais afrodisíacos, ou seja, capazes de estimular o desejo sexual:
- Banana, figo e abacate: frutas ricas em potássio, vitamina B6 e outras substâncias que melhoram a circulação e o metabolismo hormonal.
- Alho e manjericão: usados como temperos, melhoram a circulação sanguínea e podem auxiliar homens com disfunção erétil.
- Ginkgo biloba: planta milenar usada para melhorar a função cerebral e, em alguns casos, o desempenho sexual.
- Yohimbina: alcaloide retirado de uma árvore africana, com ação semelhante à de medicamentos como o Viagra — embora seus efeitos sejam controversos e devam ser acompanhados por profissionais.
Fatores como qualidade do sono, autoestima, alimentação e saúde emocional também interferem diretamente na libido. A falta de descanso, o estresse e os conflitos no relacionamento podem minar o desejo sexual mesmo em pessoas fisicamente saudáveis.
Junto disso:
- Exercícios físicos regulares aumentam a produção de hormônios relacionados ao prazer.
- Meditação, ioga e atividades de lazer ajudam a reduzir o estresse, melhorando o desejo e o desempenho sexual.
- Consumo moderado de álcool pode ajudar no relaxamento, mas o exagero tem efeito contrário.
O chocolate, especialmente o amargo e sem adição de açúcares ou saborizantes, pode sim contribuir com a libido — não como afrodisíaco direto, mas como aliado na melhora do humor, da circulação e do bem-estar geral.




