Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

A calvície não é exclusividade dos humanos: grande animal também sofre com isso

Por Pedro Silvini
30/07/2025
Em Geral
0
calvície leão

(Reprodução/Getty Images)

A calvície, fenômeno amplamente associado aos humanos, também pode atingir animais de grande porte, como os leões. Um estudo conduzido em 2006 por Bruce Patterson — hoje curador emérito de mamíferos do Museu Field, em Chicago — revelou que o clima tem papel determinante na densidade e extensão da juba dos leões, e que a perda de pelos pode ocorrer em ambientes de altas temperaturas.

Patterson analisou leões em 17 zoológicos nos Estados Unidos e descobriu que, quanto mais frio o ambiente, mais longa e densa era a juba dos felinos. Segundo o pesquisador, a temperatura ambiente pode ser responsável por até 50% da densidade da crina, enquanto fatores genéticos também contribuem para as diferenças entre os animais.

Humanos também perderam seus pelos — mas os genes ainda estão lá

A perda de pelos não é exclusividade dos grandes felinos. Os humanos, por exemplo, também passaram por um processo evolutivo de redução da densidade de pelos corporais, embora mantenham os genes necessários para o crescimento capilar completo.

Um estudo liderado por pesquisadores das universidades de Utah e Pittsburgh, publicado na revista eLife, comparou os códigos genéticos de 62 espécies de mamíferos — de humanos a esquilos — para investigar os fatores genéticos por trás da falta de pelos.

O resultado revelou que os humanos ainda carregam todos os genes necessários para um corpo coberto de pelos, mas muitos deles estão desativados ou silenciados ao longo da evolução.

Tsavo: os leões sem juba que inspiraram o estudo

O interesse de Patterson pelo tema surgiu após analisar os célebres leões de Tsavo, no Quênia, conhecidos por caçar e matar mais de 130 pessoas no fim do século XIX. Diferente da imagem tradicional do leão com juba imponente, esses exemplares eram completamente desprovidos de pelos na cabeça e pescoço. Os animais foram abatidos e seus corpos enviados ao Museu Field, onde décadas depois chamaram a atenção do pesquisador.

A condição atípica dos leões de Tsavo levou à hipótese de que o calor extremo da região poderia inibir o crescimento da juba. Afinal, manter uma crina espessa consome energia e, em ambientes quentes, ela deixa de ser uma vantagem térmica para se tornar um incômodo fisiológico.

Suor, resistência e vantagem evolutiva

Mas por que perdemos esses pelos? Uma das hipóteses mais aceitas envolve a eficiência do sistema de resfriamento do corpo humano. Ao contrário de outros mamíferos, os seres humanos possuem uma grande quantidade de glândulas sudoríparas, o que favorece o resfriamento do corpo através da evaporação do suor.

Essa característica teria sido crucial para os nossos ancestrais que viviam em savanas africanas, permitindo caçadas de longa duração sob o sol escaldante — uma tática conhecida como “caça por persistência”. Sem uma pelagem espessa, o corpo conseguia dissipar melhor o calor, oferecendo vantagem física em ambientes hostis.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
pix por aproximacao

Bancos vão começar a cobrar quem ultrapassar esse limite mensal de PIX

Confira!

Ana Castela

Oficializaram? Zé Felipe vacila e revela pista sobre relacionamento com Ana Castela

17/09/2025
eclipse

No dia 21/09 a “noite” vai começar às 14h30 com escuridão total em várias regiões

17/09/2025
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Após ser sentenciado por tentativa de golpe, Bolsonaro recebe nova condenação

17/09/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix