Um acidente aéreo ocorreu na Rússia nesta quinta-feira (24), envolvendo um Antonov An-24. A aeronave caiu no extremo leste do país, no território de Amur. Todas as 48 pessoas a bordo – 42 passageiros e seis tripulantes – faleceram. Os destroços foram localizados em uma área arborizada próxima a Tynda.
A tragédia atraiu atenção global, com a confirmação de que um cidadão chinês estava entre as vítimas. O presidente chinês, Xi Jinping, enviou condolências ao presidente russo, Vladimir Putin. O governador de Amur, Vasily Orlov, decretou três dias de luto em memória às vítimas, ordenando que as bandeiras fossem arriadas a meio mastro.
Situação do transporte aéreo na região
O acidente evidencia desafios no transporte aéreo de regiões remotas. Na Sibéria e áreas circunvizinhas, os voos são cruciais devido às grandes distâncias e ao isolamento geográfico. A aeronave, do ano de 1976, era operada pela Angara Airlines, de origem siberiana.
An-24
O An-24, conhecido por sua durabilidade, apresenta histórico de incidentes fatais. Especialistas discutem a manutenção de aeronaves mais antigas, principalmente após sanções internacionais que dificultam a aquisição de peças. As investigações estão em andamento, considerando possíveis causas como erro humano e falhas técnicas.
Autoridades russas iniciaram um processo criminal por possíveis violações de regras de tráfego aéreo. Equipes de resgate já vasculharam o local do acidente, encontrando destroços e indícios de incêndio provocado pelo impacto.
Uma comissão governamental foi estabelecida para apurar os fatos, enquanto o Comitê de Aviação e o Ministério dos Transportes realizam análises dos destroços.