A apresentadora Adriane Galisteu, de 52 anos, voltou a falar publicamente sobre o relacionamento que teve com Ayrton Senna, relembrando momentos pessoais com o piloto fora das pistas e a tensão que viveu com a família dele. As declarações foram feitas no quinto episódio da série documental Barras Invisíveis, disponível no Prime Video.
Galisteu afirmou que, mesmo após mais de três décadas da morte do ex-namorado, sente que sua participação na vida de Senna continua sendo desconsiderada. Ela destacou que está decidida a compartilhar sua própria versão da história, com base na convivência diária que teve com o tricampeão mundial durante cerca de um ano e meio.
“Sofro um apagamento não é de agora. É da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar. Podem contar uma história diferente da que eu vivi, mas eu estou viva para contar a minha versão”, disse a apresentadora.
“Senna era melhor ainda fora das pistas”, afirma apresentadora
Durante a entrevista, Adriane Galisteu contou detalhes sobre a personalidade de Ayrton Senna longe das câmeras e dos circuitos. Segundo ela, o piloto era “engraçado, simples, ciumento, ariano e briguento”. Para além da imagem pública focada, metódica e profissional, ela destacou que Senna, no convívio íntimo, se mostrava mais relaxado e espontâneo.
Ela afirmou que, ao contrário da figura centrada que a família do piloto estava acostumada, o Senna com quem conviveu tinha barba por fazer, cabelos mais compridos e desfrutava dos pequenos prazeres da vida, como as tarefas cotidianas e o convívio familiar sem protocolos.
Galisteu relembra episódio tenso com Viviane Senna
Um dos momentos mais marcantes citados por Galisteu foi um desentendimento com Viviane Senna, irmã do piloto, durante uma viagem à Angra dos Reis. Segundo a apresentadora, um incidente com os sobrinhos de Ayrton gerou uma discussão, após ela comentar que as crianças haviam entupido o banheiro.
A reação da irmã do piloto, segundo Adriane, foi imediata e crítica:
“Ela me disse com todas as letras: ‘Ele é um tricampeão mundial, não é homem para resolver problemas normais’.”
Galisteu relatou que Ayrton Senna, ao contrário, valorizou aquele momento por ter podido agir como um tio comum e participar de uma situação familiar corriqueira.