Suzana Ferreira da Silva, advogada que viralizou nas redes sociais após falar sobre a disputa de guarda de uma bebê reborn, enfrenta uma sentença de prisão de 7 anos e 4 meses pelo 1ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia. O caso envolve injúria racial, calúnia e difamação contra o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior. A decisão ocorreu em 25 de junho, e Suzana já recorreu da sentença.
Os crimes teriam sido cometidos entre 2021 e 2023, segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO). Em setembro de 2021, Suzana, em um podcast no YouTube, proferiu ofensas que envolviam a cor do promotor. Além disso, ela alegou falsamente prevaricação contra ele.
A advogada expressou que irá recorrer e criticou a dosimetria da pena, que considera desproporcional. Após a condenação, Suzana continua ativa nas redes sociais, argumentando em sua defesa.
Consequências legais e financeiras
A sentença de primeiro grau impõe à advogada, além da prisão, o pagamento de R$ 30 mil ao promotor ofendido. Os crimes de difamação e calúnia foram analisados por especialistas que destacam o impacto desses atos na honra objetiva, afetando a reputação social.
A injúria, por sua vez, está ligada à honra subjetiva, envolvendo a dignidade pessoal.
Repercussão
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não se pronunciará sobre o processo, seguindo seu estatuto que prevê sigilo em apurações internas. O promotor envolvido, Milton Marcolino, se abstém de comentar detalhadamente.
Espera-se a próxima etapa do recurso por parte de Suzana, que acredita em um julgamento justo.