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Alemanha age na surdina e se prepara para uma Terceira Guerra Mundial

Por Pedro Silvini
23/11/2025
Em Geral
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A Alemanha está reforçando suas capacidades militares em ritmo acelerado — e, segundo seus próprios líderes, com boa dose de deliberada discrição. Declarações recentes do chanceler Friedrich Merz confirmam que o país passou a fornecer à Ucrânia sistemas de armas de longo alcance, mas sem revelar detalhes sobre quantidade, prazos ou modelos envolvidos. O objetivo, segundo ele, é manter “um certo grau de ambiguidade” frente à Rússia.

A fala reacendeu especulações sobre a possível liberação dos mísseis de cruzeiro Taurus, capazes de atingir alvos a até 500 km de distância — potência suficiente para alcançar Moscou a partir da fronteira ucraniana. Até agora, Berlim vinha recusando o envio por receio de se tornar parte direta do conflito. Merz, contudo, afirma que “não discutirá mais detalhes publicamente”, reforçando que o sigilo agora é parte da estratégia militar alemã.

O governo confirmou ainda que a Ucrânia poderá produzir armas de longo alcance em seu próprio território, com apoio técnico alemão, nas próximas semanas e meses.

Escalada militar interna

Enquanto adota silêncio sobre o que envia à Ucrânia, a Alemanha também turbinou sua própria máquina militar. As Forças Armadas (Bundeswehr) receberam autorização parlamentar para ampliar drasticamente seus investimentos, agora liberados das rígidas regras de dívida nacionais.

Exercícios militares intensos já têm se tornado rotina em cidades como Munster, onde explosões e estrondos se repetem diariamente. A tendência é que o ritmo aumente.

O general Carsten Breuer, chefe da Defesa, justificou os investimentos dizendo acreditar que a agressão russa não vai parar na Ucrânia, e que o país precisa estar preparado para cenários mais graves.

Pressão sobre a Rússia, apoio reforçado à Ucrânia e receio global

Além de ampliar seu arsenal, Berlim promete fortalecer as defesas aéreas ucranianas e anunciou mais € 3 bilhões em apoio militar para 2025. Merz acusou a Rússia de travar um “terrorismo contra civis” ao atacar infraestrutura energética antes do inverno rigoroso.

A Alemanha também lidera discussões na União Europeia para usar ativos russos congelados como forma de pressionar Moscou a negociar o fim do conflito.

Ao mesmo tempo, Berlim mantém conversas diárias com os EUA, inclusive sobre possíveis iniciativas de paz — embora afirme que nada concreto deve surgir no curto prazo.

O pano de fundo

O conjunto de ações — reforço das tropas, expansão do orçamento bélico, fornecimento silencioso de armas avançadas à Ucrânia e pressão financeira contra Moscou — revela uma Alemanha que se movimenta de forma cautelosa, porém decidida, diante de um cenário considerado cada vez mais perigoso.

Não há declarações oficiais que apontem para a preparação direta de uma “Terceira Guerra Mundial”, mas o país admite que a ameaça russa pode transbordar a Ucrânia. 

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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