Em 2023, mais de 41 mil americanos com mais de 65 anos morreram devido a quedas. Este aumento significativo em mortalidade preocupa a comunidade médica, que busca compreender e mitigar as causas.
Estudos indicam que o uso inadequado de medicamentos contribui para o crescimento. Medicamentos que induzem sonolência e tontura são fatores críticos, aumentando o risco de quedas entre idosos nos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, a prescrição de medicamentos inadequados para idosos difere da prática em regiões como Japão e Europa, que não apresentam aumento semelhante na mortalidade. Neste contexto, a responsabilidade dos medicamentos é grande, pois afetam equilíbrio e consciência, resultando em um cenário perigoso para essa população.
Medicamentos e risco de quedas
Os remédios comumente utilizados por idosos são frequentemente impróprios para esta faixa etária, impactando diretamente na estabilidade. A perda de controle temporária pode resultar em quedas frequentes, levando a lesões severas, como fraturas e mortes prematuras.
As doenças crônicas e alterações cognitivas, comuns na idade avançada, agravam este quadro.
Com os efeitos colaterais dos medicamentos somados a problemas de saúde preexistentes, surge um cenário complexo que exige soluções urgentes para reduzir o risco associado. Estratégias de prevenção estão sendo debatidas, buscando ajustar as práticas de prescrição.
Prevenção
Iniciativas médicas visam abordar a problemática das quedas em idosos. No Brasil, ações como o Simpósio Catarinense de Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas refletem a necessidade de políticas públicas eficazes. Com 15,6% da população de Santa Catarina classificada como idosa, a urgência é evidente.
Estratégias recomendadas incluem medidas simples mas eficazes, como criar ambientes domésticos seguros e promover exercícios físicos. Ajustes nos medicamentos também são cruciais para evitar quedas.
Profissionais de saúde e cuidadores são incentivados a essas práticas para mitigar riscos.