Recentemente, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – publicou um resolução proibindo a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de qualquer suplemento que tenha a planta ora-pro-nóbis. O motivo é que a planta não é um ingrediente autorizado.
Suplementos à base de ora-pro-nóbis se espalharam pela internet, com propagandas e rótulos cheios de promessas sobre os benefícios do produto, mas sem nenhuma corroboração científica, o que se constitui como propaganda enganosa. Entre as promessas, temos as mais básicas, como “produto rico em proteínas” até as mais mirabolantes, como “auxilia no tratamento de artrite, fibromialgia, circulação, etc”.
“Para um ingrediente específico ser autorizado como suplemento alimentar, é necessário que ele passe por uma avaliação de segurança e eficácia. Ou seja, as empresas interessadas em comercializar o produto devem comprovar, de forma científica, que ele é fonte de algum nutriente ou substância de relevância para o corpo humano”, explica o comunicado da Anvisa.
Medida é só para suplementos de ora-pro-nóbis
Se você gosta de consumir a planta, pode ficar tranquilo: a medida não afeta o consumo e comercialização da planta fresca, que faz parte da alimentação tradicional de vários brasileiros, principalmente em Minas Gerais e Goiás.
O ora-pro-nóbis é um vegetal rico em vitaminas e proteínas – o que até lhe rendeu o apelido de “carne de pobre”. Segundo o GLOBO, a cada 100g de folhas da planta, você consumiu 2g de proteína. Entre as vitaminas do vegetal, temos as vitaminas C e E, que funcionam como antioxidantes, combatendo o envelhecimento precoce.