Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Aposentadoria por invalidez chegou ao fim no Brasil

Por Pedro Silvini
28/07/2025
Em Geral
0
Fila de Aposentados

(Reprodução/Marcelo Carnaval/Agência Brasil)

O que muita gente não percebeu é que, desde a Reforma da Previdência de 2019, a chamada aposentadoria por invalidez deixou de existir oficialmente. O benefício continua, mas com outro nome e regras diferentes: agora se chama benefício por incapacidade permanente.

Apesar da mudança estar em vigor há mais de cinco anos, a maioria dos trabalhadores ainda desconhece os novos critérios, o que pode causar confusão na hora de pedir o benefício ao INSS.

Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que, dos quase 41 milhões de benefícios pagos pela Previdência, cerca de 23,5 milhões são aposentadorias — e uma parte significativa é concedida a pessoas que não podem mais trabalhar por motivos de saúde.

No entanto, para conseguir a aposentadoria por incapacidade permanente, não basta ter uma doença. Segundo Diego Cherulli, diretor do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), o INSS avalia:

  • Se a incapacidade realmente impede o exercício de qualquer trabalho (não só o atual);
  • Se o segurado tem carência mínima de 12 contribuições mensais (exceto em casos de doenças graves específicas, como câncer e HIV);
  • Se mantém a qualidade de segurado (está contribuindo ou não perdeu o vínculo com a Previdência).

Além disso, o trabalhador precisa apresentar atestados e laudos médicos atualizados, com o CID (Classificação Internacional de Doenças). A decisão final cabe sempre ao médico perito do INSS, que analisa também fatores como dor, esforço físico na profissão e condições de locomoção.

Quem está dispensado de reavaliação?

Em julho de 2025, entrou em vigor a Lei 15.157, que trouxe uma mudança importante:

  • Quem recebe benefício por incapacidade permanente, no Regime Geral da Previdência Social (RGPS) ou o BPC (Benefício de Prestação Continuada), fica dispensado de perícias periódicas quando a condição for considerada permanente, irreversível ou irrecuperável.

Porém, em casos de suspeita de fraude ou erro, o INSS ainda pode convocar o beneficiário para uma nova análise.

A lei também determina que pacientes com HIV sejam avaliados por especialistas em infectologia durante a perícia, garantindo mais precisão e justiça nas análises.

Por que essa mudança confunde tanta gente?

Embora o benefício continue existindo na prática, o termo “aposentadoria por invalidez” foi abolido dos documentos oficiais e da legislação, o que gera dúvidas entre segurados e até advogados. Para muitos, a sensação é de que a modalidade “acabou”, quando, na verdade, ela foi reformulada e ganhou critérios mais rígidos.

Segundo especialistas, a intenção do governo foi padronizar a nomenclatura e enrijecer os processos, reduzindo fraudes e alinhando o Brasil às normas internacionais de Previdência.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
google

Produto ilegal está sendo vendido sem restrição no Google

Confira!

Foto ilustrativa: pch.vector/Freepik

Funcionários públicos estão há 36 dias trabalhando sem receber salário por conta da maior paralisação da história dos EUA

05/11/2025
(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Príncipe William quebra protocolo e aparece ao lado de jogadora de vôlei no Rio de Janeiro

05/11/2025
César Tralli (Foto: Divulgação/Globo)

César Tralli mal chegou ao Jornal Nacional e já superou William Bonner

05/11/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix